terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Da abertura

O que poderíamos dizer de aprendizado? Aprendizado depois de passar o dia todo numa sala de redação, fechando matéria, abrindo matéria, vendo release. Você passa o dia vendo/fazendo jornalismo e, à noite, como se não bastasse, tem de ver toda essa bagaça de novo. Bem, essa foi a profissão que nós escolhemos e, a essa altura do campeonato, já não adianta chorar, nem lamentar "bem-que-minha-mãe-avisou".

Fato é que as aulas de Informática Aplicada à Comunicação, por ora, fizeram-nos esquecer um pouco - eu disse um pouco - a respeito de jornalismo. Mas calma, foi apenas no início. Eu sei, professora, que veremos a Informática Aplicada de fato à Comunicação. Mas no começo, no comecinho, vimos muito sobre hardwares, softwares, "coisasware"... Assuntos que o mundo fala mas que nós, que nos ligamos apenas ao jornalismo, estávamos aéreas. A partir de agora, podemos bater no peito e dizer que entendemos um pouco - de novo, só um pouco - sobre os vírus, funcionamentos de máquinas, hackers e crackers (são diferentes, aprendemos isso nas aulas, também!) e sobre a forma como a ganância move tudo, até a internet. Falamos isso por causa, justamente, do filme passado em sala de aula. "Piratas do Vale do Silício".

Gates roubou a idéia de Jobs de como fazer os computadores funcionar. Acho que o dono da Apple não ficou muito feliz com a situação, mas ocorre que o próprio Jobs já tinha roubado a ideia de alguém antes. Pode não parecer ligada à comunicação toda essa história, todos esses piratas, toda essa parafernália de ladrão-que-rouba-ladrão-tem-cem-anos-de-perdão. Mas pudemos perceber o quanto a ingenuidade e esperteza dos donos das duas maiores empresas de computadores transformaram um mundo. Com os computadores deles, temos mais acesso, mais facilidades e, é claro - porque nem tudo é perfeito - mais riscos.

Nós duas temos nossos próprios blogs, o pimentando.blogspot.com e o destendenciosa.blogspot.com. O primeiro, um misto de paixões, loucuras e 'foda-ses' em forma de crônicas reais de uma vida nem tanto. O outro, uma moda nem tão 'na moda', desprendida de tendências e fashion weeks, mais do feeling do que do fast fashion. Duas páginas com textos e assuntos distintos, que não deixam de ser úteis nas nossas vidas de comunicólogas, já que - bem ou mal - passamos adiante informações cotidianas (relevantes ou não, tanto faz!) e exercitamos nossas cabeças, falas e escritas.

Pra quê dizer mais o que já está implícito? É o preto no branco, ou a preta na branca, ou a índia na branca, não importa. Somos nós. E nessa parte que o mundo se complica, com a gente junto.

Anne Moura e Rebeca Barbosa



3 comentários:

  1. seu comentario mostra que a cada dia o ser humano torna-se cada vez mais dependente da internet.

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  2. Gostei mesmo foi do filme, esclarecedor. Ah, vou dá uma olhadinha no blog de voces.

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